quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Saboreando lembranças, cultivando o amor

Saboreando lembranças, cultivando o amor

Livre de agrotóxico eu posso ser, se eu mesma cultivar o alimento para comer.
E na terra me sujar e da terra tirar, parte do sustento e me alegrar, porque em PGA eu pude ver o quanto boba fui por não perceber, que à medida que me “urbanizei” de lado deixei o hábito de colher.
Verduras, frutas hortaliças irei plantar e com responsabilidade do solo cuidar e da natureza nada desperdiçar. E o paladar a agradecer, a doçura de saborear o que de melhor a natureza pode dar.

Além de me deliciar, de baixo das árvores fico a pensar e a agradecer pela sombra obtida e repouso poder ter, saboreio as lembranças que do amor cultivei degusto os momentos únicos que vivi, a infância querida que com minha família pude ter e agora ao lado de amigos queridos: Viviane, Jonathas, Annie, Tereza, Ianne, Aldenice, e Felipe posso dizer que em meio ao prazer de plantar, com vós pude aprender que cultivar a amizade é algo lindo a se fazer e em cada sorriso e gestos pude receber a semente da nossa amizade que com zelo pude plantar e com toda dedicação posso afirmar, que regarei e as pragas afastarei pra que no quintal do meu coração possas estar e a horta do amor possa crescer.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Arquitetura Ecológica:Casas Autônomas e Ecovila


 Alunos: Cláudio Rocha, Mayanne Fernanda, Marina Araújo e Mona Lisa Veríssimo 



1. Introdução

1.1. Construção de uma Ecovila
Construir uma casa é uma ação que pode ser feita com alto ou baixo impacto ambiental. As maiores partes das construções civis de casas utilizam recursos naturais em demasia. Elas também desperdiçam muita água, madeira e outros materiais nobres, além de tijolos comuns que liberam muito calor e carbono para o meio em sua fabricação.
Para se contrapor a este sistema, as casas construídas na Ecovila Clareando utilizaram recursos naturais e materiais reciclados de forma inteligente, reduzindo bastante o impacto ambiental. Os projetos das próximas casas, que serão erguidas, são ainda mais amigáveis em relação ao meio ambiente.
As casas são construídas com tijolos de adobe ou solo cimento, pau-a-pique, estrutura de toras de eucalipto, acabamento em terra esterco, pintura de terra cal, forros térmicos de lona e bambu, vidros reaproveitados, entre outros.
Além disto, todas as casas contam com sistemas de captação de água de chuva e tratamento de esgoto. Elas também possuirão o sistema que aquecimento solar de água. Duas casas já têm os aquecedores solares.
Para o século 21 possa dar certo, cada pessoa deve reutilizar ou reusar suas próprias águas. Aqui na ecovila, as águas de descarga do esgoto sanitário, seguem um tratamento em tanques sépticos para posterior reuso em pomares através da ferti-irrigação, e as águas de chuveiro e pias vão para um tratamento mais simples, chamado zona de raízes.
As águas de chuva deverão ser coletadas pelos telhados, armazenados em reservatórios (subterrâneos ou imitando laguinhos ornamentais) e utilizados para irrigar jardins, lavar o chão e dar descarga. Cada residência deverá instalar aquecedor solar, a fim de contribuir com o programa nacional de economia energética.
Água pluvial – A casa e o calçamento que se constrói impedem a chuva de penetrar no solo, causando erosões além de diminuir a recarga do lençol freático. Em média, na região Sudeste cada m² de telhado impede 1200 a 1600 litros de água por ano. Um telhado pequeno de 100 m² causa uma erosão superficial de 120.000 a 160.000 litros por ano. Por isso um reservatório de águas pluviais além de impedir a erosão, nos permite utilizar essa água limpa em diversos usos secundários, tais como irrigar jardins, dar descarga, lavar roupa, etc.
Na Ecovila Clareando, já existe uma equipe treinada para construir esses reservatórios e sistemas de esgoto, que além de gerar novos empregos, criam oportunidade para atender à vizinhança.
Esgoto – Nas residências normais, a água da descarga, que é a mistura de 10 litros de água limpa com 200g de fezes ou 300ml de urina, se misturam com a água semilimpa do chuveiro , pias e tanques para formarem um volume final de 200 litros de esgoto por dia, ou cerca de 60.000 litros por ano por pessoa. Esse procedimento não condiz com uma nova realidade que incomoda quem já está desperto para a alfabetização ecológica. Na Ecovila Clareando, a água do esgoto será obrigatoriamente separada das demais águas, pois podem seguir por tratamentos diferenciados. Existem vasos sanitários com descarga mínima já construídos para essa nova consciência. O esgoto bruto passa por uma mini estação de tratamento anaeróbio e seu efluente final já clarificado passa sua fase oxidativa ou aeróbia em valas de infiltração sub superficial, podendo ser aproveitado por árvores frutíferas sem nenhum problema. Esse sistema atende à norma técnica NBR 7229/93 da ABNT.
As águas servidas do chuveiro, pias e tanques passam por um tratamento biológico denominado leito de raízes, podendo ser utilizado em irrigação e outras usos menos nobres. Esse sistema pode ser construído em módulos pré-fabricados na própria obra, e gerenciado por profissionais capacitados para essa atividade.
Lixo doméstico – Cada pessoa produz em média 1 kg de lixo por dia, sendo 500g orgânico e 500g inorgânico. A parte orgânica pode servir de complemento alimentar para galinhas ou para vermicompostagem (minhocas) ou mesmo para a horta e pomar. A fração inorgânica pode ser reciclada em programa já existente da prefeitura de Piracaia.

Sistema de captação de água de chuva
Como compensar parte da impermeabilização da terra causada pelas construções. Quando Cabral chegou ao Brasil, não existiam casas com telhados cobrindo o solo. Os indígenas que habitavam a região sabiam tratar a terra com respeito e equilíbrio. Na época, nosso país tinha enormes florestas que aos poucos foram diminuindo.

O caminho das águas
Antes de bater na terra, a maior parte da chuva bate numa copa de árvore.Depois, ela desce em tempos diferenciados, se infiltra no solo e abastece os lençóis freáticos. A eminente falta d’água no planeta na verdade é má distribuição deste recurso natural. Toda água que existe no planeta é a mesma que existia milhões de anos atrás. Hoje as casas entopem os “poros” do solo onde antes existiam árvores. Um telhado de 100 m² está impedindo a penetração da água da chuva em 100 m² de solo com árvores e vegetação. A água da chuva que cai no telhado escorre superficialmente pelo solo em vota da casa. Esse escorrimento vai dar em algum corpo d’água e ele também vai carregar consigo a parte superior do solo, que é a mais rica em nutrientes. Veja os problemas: a água de chuva não infiltra, empobrece o solo e entope os veios d’água.

Amenizando o problema
Todos nós ainda vamos morar por muito tempo em casas e prédios com telhados. Para amenizar o problema, podemos utilizar um sistema que capta a água da chuva e a armazena em reservatórios. Ou seja, uma casa para ser considerada ecológica precisa compensar a área de solo que impermeabilizou em sua construção. Na Ecovila Clareando nós compensamos o problema através do sistema de captação de água de chuva, instalado em todas as casas já construídas. Os 100 m² de telhado que estão impedindo a água de penetrar precisam ser reservados em algum lugar. A água acumulada nos reservatórios próprios é usada para a descarga, irrigação de hortas, lavagem de varandas, carros, roupas, pisos, entre outros. Em alguns casos, pode até ser usada para o banho. Esta água guardada será usada quando não houver chuva. Desta forma, o solo estará ávido a bebê-la novamente. Ele não estará saturado pela chuva que acabou de passar. Se todas as casas e prédios usassem este sistema, poderemos um dia compensar a distribuição da chuva pelo solo e ter uma terra mais parecida com a que existia no tempo em que Cabral chegou ao Brasil.

1.2. Ecovila Ecos de Aldeia
O terreno está localizado na região de Aldeia, no município de Camaragibe, parte oeste da Região Metropolitana de Recife - Pernambuco, que conta com um dos maiores fragmentos da Mata Atlântica da RMR, possuindo uma área total de aproximadamente 3.000 hectares (CHESF, 2004). Camaragibe possui uma extensão territorial de 52,9km2 e uma população de 150.354 habitantes (IBGE/2006). Aldeia está situada na parte norte de Camaragibe, correspondente a Região Político administrativa cinco (RPA 5), e tem sido transformada, ao longo das últimas quatro décadas, com a construção de imóveis de classe média e com o início de uma especulação imobiliária cada vez maior (SILVA, 2010).
O terreno escolhido está localizado próximo ao Km 7 da Estrada de Aldeia (PE-27) e tem uma área total de 34,618 m², onde 16,700 m² de área não edificante correspondente à área da mata, e 17,917 m² de área utilizável possível para ocupação do solo com usos diversos.

1.2.1. Breve Histórico- Ecovila Ecos de Aldeia
O processo gerador da situação em que se encontra hoje a ecovila em questão e os atuais membros participantes iniciou-se em 2008 e passou por diversas modificações, tanto no que diz respeito ao próprio conceito e futuras intenções, quanto nas várias mudanças de integrantes ocorridas durante esses 4 anos de busca pela realização de uma vontade, que é também vista como necessidade.Inicialmente, inspirados pela visita de um dos então membros do projeto à Auroville – possivelmente a primeira ecovila surgida no mundo em meados de 60, e por isso considerada uma comunidade intencional tradicional na Índia e uma referência para as ideias que surgiram a seguir – se começa uma articulação na procura de adeptos que de alguma forma buscavam novas maneiras de se relacionar com o meio-ambiente e a vida como um todo. Assim como em Auroville, percebe-se que a primeira junção ocorrida entre as pessoas interessadas revela o interesse em comum entre elas na busca do desenvolvimento da espiritualidade e do respeito a todos os seres vivos. De alguma forma, este exercício pode ser dificultado dentro da rotina das cidades, tanto pela velocidade com que as mesmas funcionam, quanto pela própria supervalorização do materialismo. A partir disso iniciam-se então as primeiras reuniões que, por consenso, tentam lidar com os desejos de cada um dentro de uma visão comum, que é o de viver em comunidade – neste caso, uma ecovila. Dentro da continuidade do processo, é encontrado um terreno e sua dimensão e localização se mostram propícias para a construção da ecovila, sendo sondado e então acertado por todos como o local escolhido.
Ao longo deste tempo, diversas reuniões aconteceram e tem sido longa, porém necessária, a construção dos objetivos da ecovila, visto a constante chegada de novos membros em função da saída de outros, o que de alguma forma desestabiliza e requer mais diálogo para decidir os rumos futuros da ecovila em consonância com as ideias de todos os moradores. Dentre os integrantes atuais, apenas quatro dos 14 moradores finais vêm participando desde o início de todas as discussões, muitas das quais essenciais para se entrar em harmonia nessa proposta de construção coletiva. É importante mencionar que, durante o processo para a compra final do terreno, por no momento não haver a quantidade de pessoas desejadas para a aquisição final, percebe-se que provavelmente a participação de alguns membros se deu por uma questão de oportunidade, visto a localização, o preço do terreno, o capital em mãos, mesmo que talvez não estivesse em consonância com a proposta de uma vida comunitária dentro da ecovila em questão.

2. Resultados
2.1.  Casas autônomas
O termo casa autônoma foi introduzido na década de 70 e o original conceito foi proposto por Alexander Pike, professor na Escola de Arquitetura da Universidade de Cambridge, como uma parte do preparo para a conferência sobre meio-ambiente das Nações Unidas em Estocolmo, 1972.
Na definição de Brenda e Robert Vale “a casa autônoma é definida como uma casa que opera independente de qualquer entrada com exceção daquelas do seu ambiente imediato. A casa não é ligada aos sistemas principais de gás, eletricidade ou esgotos, mas usa as energias de entrada como o sol, vento e chuva como serviços e para processar os seus próprios dejetos.” (Vale, 1975).
Embasamentos para construção mais sustentável:
2.1.1. Materiais e técnicas de construção
Tijolos ecológicos: Adobes com terra tirada de ninhos de cupim abandonados são bastante utilizados por serem materiais retirados de fontes de natureza morta.
Cimento/entulho-pique: É uma técnica encontrada por exemplo nas favelas de Quelimane -  Moçambique. São utilizados entulhos que sobraram de obras, principalmente resto de telhas e tijolos.
Casa de fardos de palha: O uso da palha tanto para os telhados como para as paredes, permite uma maior circulação do vento na área interna da casa, além de auxiliar na iluminação.
2.1.2. Água
Inicialmente, é preciso identificar os tipos de água que são descartadas para posteriormente avaliar a forma de tratamento que deve ser feita. Então, há uma diferença entre águas cinzas e águas negras. A água cinza se trata da água servida que foi utilizada para limpeza (tanques, pias, chuveiros). Já a água negra, é a água servida que foi utilizada nos vasos sanitários e contém coliformes fecais.
Algumas formas de reaproveitamento da água podem ser:
Utilizar como filtro todo material super poroso: brita (com seus poros, absorve bastante partículas), o carvão ativado tem mais poros que a brita e por isto é elemento filtrante mais eficiente;
O aguapé ( planta aquática), é usado para ajudar a filtrar as águas, estas plantas são eficientes e tem crescimento e reprodução rápida , temos só que retirar o excessos de vez em quando ( com até 80% de eficiência);
Captação de águas pluviais: A água de chuva não tem sais minerais, por isto devemos colocar algumas pedras no interior das caixas águas, os reservatórios tem que ter capacidade para armazenamento levando se em conta: índice pluviométrico mensal e necessidade de consumo diário.

2.1.3. Lixo e Esgotamento Sanitário

Fossa verde: O sistema de fossa verde constituí em uma canaleta que é instalada ligando o banheiro da casa ao meio externo, onde está localizada a fossa verde, nesse sistema há a presença de uma caixa impermeável de alvenaria e impermeabilizada, que fica submersa no solo. Assim, não existe o  contato dos dejetos com o solo e são cobertas com terra, que absorve os nutrientes da parte líquida do esgoto. Lá dentro, os dejetos ficam retidos em uma estrutura piramidal e a água é drenada por tijolos furados, passando por um processo de tratamento, e serve para a reutilização, inclusive para irrigar culturas como banana, mamão e tomate. Os produtos que brotam na fossa verde foram analisados pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e não apresentaram contaminação pelo esgoto. Os pesquisadores estimam que, a cada quatro anos, seja necessário remover a terra das fossas verdes para retirar a parte sólida do esgoto que estiver acumulada.Esse sistema é resultado de uma parceria entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a Universidade Federal do Ceará(UFC) e já vendo sendo implantando em várias partes do país.
Filtros biológicos: Essa técnica será utilizada para o tratamento das águas cinzas, aquelas provenientes do chuveiro, banheira, lavatório de banheiro e máquina de lavar roupas. Estas águas são ricas em sabões, sólidos suspensos e matéria orgânica e podem possuir pequenas quantidades de bactérias.Através de tanques com filtros biológicos essas águas podem ser tratadas e se tornar água de reuso, podendo ser reutilizada para fins que exigem qualidade de água não potável, mas sanitariamente segura, tais como irrigação dos jardins, lavagem dos pios e dos veículos automotivos, na descarga dos vasos sanitários, na manutenção paisagística dos lagos e canais com água.
Bason: Consiste em uma caixa semidividida em duas câmaras: uma que recebe os dejetos humanos e restos orgânicos domésticos e outra onde estes sofrem o processo biológico de decomposição aeróbica.Dentro de um ano, os resíduos transformam-se em adubo rico em matéria orgânica e livre de microorganismos. O Bason pode ser instalado no interior das casas ou em um banheiro externo.Além de ter uma construção barata e simples, não requer a utilização de água para eliminar os dejetos humanos nem polui o solo ou lençóis freáticos.
2.1.4.Bioclimática

A Arquitetura Bioclimática é o estudo que busca a harmonização das construções ao clima e características locais. Manipula o desenho e elementos arquitetônicos afim de otimizar as relações entre homem e natureza, tanto no que diz respeito à redução de impactos ambientais quanto à melhoria das condições de vida humana, conforto e racionalização do consumo energético
Telhados verdes: é o plantio de árvores e plantas nas coberturas de residências e edifícios. Através da impermeabilização e drenagem da cobertura dos edifícios, cria-se condições para a execução do telhado verde. Com a implantação desse sistema há a  diminuição da poluição ambiental, o aumento do conforto acústico e térmico na residência , além de melhorar o aspecto visual, da edificação.Porém , apresenta um elevado custo de implantação e manutenção, e caso o sistema não seja aplicado de forma correta, pode gerar infiltração de água e umidade dentro da residência.

Luz Natural: Ao iniciar um projeto residencial, por exemplo, é indiscutível a prioridade de ver a localização do terreno, indicação norte/sul, sol nascente e poente, aproveitando seus benefícios como: sol da manhã nos quartos e sol da tarde em áreas sociais, principalmente áreas de serviço onde necessitam do efeito do sol para secar roupas e outros benefícios.Especificar as aberturas das janelas como tamanhos e localização, ver necessidade de brises verticais ou horizontais, beneficiando a iluminação e também circulação de ar no ambiente e outros mais elementos. A luz do sol é muito importante, estimula e é saudável, mas como dito anteriormente é preciso estudar a localização do terreno para saber se essa radiação solar tem necessidade de entrar na edificação e qual horário, se será controlada ou evitada, pois temos locais que de climas mais frios e outros de clima quente.

3. Discussões
Em posse destes resultados obtidos foi possível obter algumas informações importantes para o projeto, como por exemplo:

As soluções encontradas de arquiteturas sustentáveis são viáveis para a Ecovila;
Através dessas informações,erá possível contribuir para o melhor funcionamento da comunidade;
Foi possível aprimorar o conhecimento sobre arquitetura, sustentabilidade e questões sociais.

4. Conclusões
Como evolução essencial, podemos considerar a aspiração de erigir uma arquitetura, sobretudo, sustentável. Assim, a principal meta do nosso projeto arquitetônico passou a ser a inter-relação entre a construção e o ambiente em seu entorno. Não apenas o efeito estético, mas especialmente o efeito da arquitetura sobre todos os aspectos da vida cotidiana ganha em importância e a insere em um contexto muito mais abrangente do que aquele de um simples projeto a ser executado. Assim, é importante a busca por soluções arquitetônicas sustentáveis e viáveis a ecovila de Aldeia, já que contribui diretamente para o melhor funcionamento da comunidade. A implantação da arquitetura sustentável em ecovilas além de aprimorar o conhecimento sobre arquitetura e sustentabilidade, tem capacidade de produzir interesse da comunidade e uma maior relação entra as questões sociais

5. Biliografia

ATLÂNTICA, Instituto De Permacultura E Ecovilas Da Mata (Org.). Água e esgoto. Disponível em: . Acesso em: 19 jun. 2012.

BUENO, Marcelo. ECOVILA Guia de planejamento de ecovilas. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2012.

CLAREANDO, Ecovila (Org.). A proposta/ visão: Por que viver em uma ecovila?. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2012.

PERIFERIA, Cearah. Alternativas de Saneamento: Bason. Disponível em: . Acesso em: 19 jun. 2012.

SUSTENTÁVEL, Cria Arquitetura (Org.). Produção Responsável de Novas Idéias: Cria Arquitetura Sustentável. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2012.
VERDE, Architetando (Org.). Fossas Verdes. Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2012.

Acessibilidade: Avaliação da estrutura física do campus UFPE - Recife

Amanda Cavalcante, Ana Laura, Anne Catharine, Débora Priscila, Luan Amim, Marcílio Ricardo, Renata Souza

Introdução

Após a segunda guerra mundial, houve a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU, iniciando a ideia contemporânea de direitos individuais e igualdade social. Cada indivíduo, como sujeito de direitos, deveria ter dali em diante, os seus direitos humanos protegidos também na esfera internacional, admitindo-se a possibilidade de intervenções supranacionais, em um país, nesta matéria (TRINDADE, 1998). Entretanto como falar em igualdade de direitos em uma sociedade com sistema econômico capitalista, com modo de produção que é estruturalmente excludente. Esta exclusão social não é algo recente, é na verdade inerente ao processo de acumulação, contrariamente aos direitos de cidadania previstos na declaração de diretos humanos.
Esta desigualdade social atinge diversos grupos em desvantagens, inclusive pessoas deficientes. Deficiências que eram vistas como castigo na idade media, e posteriormente passaram a ter um caráter médico, onde o individuo apresentava um padrão distinto do considerado normal. Embora a diferença seja no corpo, tal como a diferença racial ou sexual estas pessoas tem uma maior dificuldade de enfrentar a desigualdade, a razão disso pode estar na complexidade em desnaturalizar a desigualdade atribuída às pessoas com deficiência e apreender os componentes culturais nela envolvidos, já que essa desigualdade está fundada em uma ideia de privação e incapacidade que as aprisiona em uma narrativa de tragédia pessoal (MARTINS, 2005).
Felizmente a partir da declaração universal dos direitos humanos, foram criados alguns mecanismos de proteção aos direitos do cidadão e em 1993 foi instituído no Brasil, a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, trazendo entre suas diretrizes a determinação de incluir a pessoa com deficiência em todas as iniciativas governamentais relacionadas à educação, saúde, trabalho, edificação pública, seguridade social, transporte, habitação, cultura, esporte e lazer (BRASIL, 1993, art. 5º, inc. III). Somente em 1999, surgiu a legislação específica para garantir às pessoas com deficiência física e sensorial condições básicas de acesso e permanência na educação, com a criação da Portaria n.º1.679, que incluiu requisitos de acessibilidade nos instrumentos de avaliação dos cursos de nível superior, listados no respectivo documento. Até então, poucos deles conseguiam estudar, e eram raros os que conseguiam chegar ao nível superior devido à falta de adaptações e estrutura de apoio nas instituições de ensino.
Atualmente, as instituições cumprem a legislação disponibilizando vagas para pessoas com deficiência, entretanto, na maioria dos casos, a instituição não oferece a estrutura necessária para adaptação dos mesmos e muitas vezes até oferecem, mas de forma precária. As estruturas para adaptação do deficiente são aplicadas em desacordo com as normas estabelecidas, que determinam adaptações necessárias para sanitários, pavimentos, vagas reservadas nos estacionamentos, portas com aberturas maiores que 85 cm, puxadores de portas adaptados, rampas de acesso nos calçamentos dentre outras exigências das normas ABNT NBR 9050, e em muitos casos ocorre o descaso com a manutenção destas adaptações estruturais. Infelizmente a sociedade ainda não assimilou completamente a ideia de que é responsável pelas dificuldades que as pessoas com deficiência vivenciam, pois não prevê ajustes em sua organização para conviver com as diferenças que essas pessoas apresentam.
Este trabalho objetiva analisar as condições de acessibilidade de parte das estruturas físicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tais como: centros, restaurante universitário, bibliotecas, banheiros e pavimentos. Esta análise será realizada sob o olhar dos deficientes físicos que utilizam essas estruturas, e com base nas recomendações contidas nas normas brasileiras de acessibilidade.

Justificativa

É extremamente importante reconhecer as diferenças nas dificuldades de cada um sem deixar de promover a igualdade de acesso para todos, e a universidade deveria disponibilizar em suas organizações estruturas adequadas e adaptadas. Mas para que haja estas adaptações para inclusão social, primeiramente é necessária a mudança de valores do homem.
Este projeto é de extrema importância, para o conhecimento a cerca da acessibilidade na Universidade Federal de Pernambuco, identificando os principais problemas existentes, com o propósito de buscar amenizar as dificuldades enfrentadas não só pelos portadores de necessidades especiais, como também da comunidade acadêmica de maneira geral. E com isso auxiliar a UFPE a repensar seu orçamento, incentivando-a a investir um pouco mais, em estruturas mais adequadas, que atendam as necessidades de todos.

Materiais e Métodos

Este trabalho foi realizado nas dependências da Universidade Federal de Pernambuco, Campus Recife, localizada na Av. Professor Morais Rego, 1235 – Várzea, Recife-PE.
Foram escolhidos três centros acadêmicos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para aplicação dos formulários: Centro de Educação (C.E), Centro de Artes e Comunicação (CAC) e Centro de Ciências Biológicas (CCB). Coletamos algumas informações através de um ofício emitido pela PROACAD, contendo a relação de portadores de necessidades especiais nos centros acadêmicos da UFPE, até novembro de 2011.
            Para aplicação dos formulários, foi primeiramente solicitado que os participantes assinassem um termo de participação, que continha os objetivos do trabalho, bem como informações sobre identificação e autorização de uso de mídias no ato das entrevistas. Este termo pode ser visualizado no anexo 1.
As entrevistas foram realizadas mediante formulário (anexo 2), onde foi possível selecionar as maiores dificuldades enfrentadas pelos entrevistados, direcionando-nos para as estruturais físicas: Escolaridade, portas de acesso para sala de aula, rampas de acesso, banheiros adaptados e pavimentos do Campus UFPE-Recife.
Após seleção das estruturas a serem analisadas, foram realizadas fotografias e medições dos locais indicados com utilização de trena (anexo 3). Para averiguação das estruturas da UFPE, utilizou-se norma ABNT NBR 9050: 2004.
  
Resultados

De acordo com os dados fornecidos pela PROACAD, a distribuição de alunos com deficiência nos centros pode ser visualizada no Quadro 2:

Centros
Alunos
Curso
C.A.C
1
Arquitetura e Urbanismo
C.A.C
1
Letras
C.A.C
1
Expressão Gráfica
C.A.C
1
Design
C.E.
3
Pedagogia
C.C.B
1
Biomedicina
Quadro 2 – Distribuição dos alunos na UFPE.

As entrevistas foram feitas com quatro pessoas, cujas identidades não poderão ser reveladas, adotando-se pseudônimos para identificação das mesmas. As respostas dos formulários foram um pouco superficiais, podendo ser melhor visualizadas na Tabela 1.

Questão
Pessoa A
Pessoa B
Pessoa C
Pessoa D
1
Dificuldade de locomoção
_
_

2
Não
Não. Mora em São Lourenço.
Não. Barro

3
Carro particular, as vezes ônibus
Kombi pnt
Ônibus

4
CCSA, CE, CFCH, Educação Física.
Dificuldades: Sinalização precária, ex: indicando lugares específicos.
Educação Física. PROMU.
Dificuldades: Tem rampas, mas falta manutenção; há desnível nas estruturas (batentes); Não há calçadas adequadas (precisa andar pela rua).
CFCH e Educação Física.
Dificuldades: Estrutura ruim para normais e deficientes; o som da academia funciona quando quer; piscina precária; Lama no caminho; pista de atletismo incompleta.

5
Sim.
Opinião: Tem apenas uma entrada para cadeirante e não tem piso tátil.
Não
Sim.
Tem entrada para deficientes.

6
Dificultado.
Principais: Pontos de alagamento em frente ao CAp, calçamento precário.
Dificultado
Dificultado.
Principais: Lama no caminho.

7
Sim. Bolsa permanência.
_
Sim. Bolsa atleta

8
Sim.
Dificuldades: Sala de informática precária, acesso a biblioteca dificultado pela entrada, porta não corrediça.
_
Sim. Academia abandonada

9
Sim. ABNT
Não
Sim. Todos os lugares precisam estar adaptados, é uma lei Federal.

10
Iniciar projetos que visem a melhoria da estrutura física da mesma.
Manutenção constante, mais acesso à rampas; manutenção de calçadas.
Rampa para deficientes; Deveria haver desconto no R.U; Funcionário apto para oferecer ajuda e/ou segurar prato e/ou bengala.

11
Sim
Não. Apenas na Católica
Sim. Várias.

12
Sim
Sim
Sim.

13
Cadeirante
Mãe de cadeirante
Baixa visão, só enxerga muito de perto e se as letras forem enormes.

Tabela 1. Disposição das questões do formulário com as respostas dos entrevistados, identificados como pessoa A,B,C e D.

Seguem abaixo dados das medições efetuadas no Centro de Ciências Biológicas referente à estrutura física da escolaridade (Quadro 3) e biblioteca (Quadro 4) respectivamente:
largura (cm)
comprimento (cm)
Altura (cm)
Escolaridade
Porta de entrada
35,5
53,5
X
Balcão
X
X
38
Quadro 3 – medições na escolaridade.

largura (cm)
comprimento (cm)
Altura (cm)
Biblioteca
Porta principal
82
X
X
Detector
83
X
X
Balcão de atendimento
X
X
29
Mesa para consulta
X
X
29,5
Mesa coletiva
X
X
29
Bancada individual
39,4
38
29,5
Quadro 4 – medições na biblioteca.

No estacionamento do C.C.B. não foi observado nenhum tipo de sinalização vertical, somente sinalização horizontal, porém muito danificada conforme dados das medições efetuadas no estacionamento (Quadro 5).
Estacionamento
largura (cm)
comprimento (cm)
altura (cm)
Rampa
62
X
X
Rampa de acesso ao centro
34,5
X
X
Orelhão
X
X
57
Quadro 5 – medições no estacionamento.

Abaixo estão as medições efetuados nos banheiros feminino (Quadro 6) e masculino (Quadro 7), entretanto não foram identificados sinalizações nas portas indicando símbolo internacional de acesso a portadores de cadeiras de rodas (P.C.R.).
Banheiro Feminino
largura (cm)
comprimento (cm)
altura (cm)
Porta de entrada principal
35,5
X
X
Porta específica
39,5
X
X
Chão / pia
X
X
35,5
Cabine específica
54,5
70
X
Quadro 5 – medições no banheiro feminino.

Banheiro Masculino
largura (cm)
comprimento (cm)
altura (cm)
porta de entrada principal
34,8
X
X
porta específica
38,7
X
X
Chão / pia
X
X
37,8
Cabine específica
54,5
67,5
X
Quadro 6 – medições no banheiro masculino.

No Centro de Artes e Comunicação foi encontrado um elevador que apesar de ser utilizado atualmente para transporte de pessoas, segundo relatos de um funcionário do turno da noite, por erros de entrega, foi instalado inicialmente para transporte de cargas. Seguem abaixo dados das medições efetuadas no C.A.C referente à estrutura física da escolaridade (Quadro 7) e biblioteca (Quadro 8) respectivamente:
largura (cm)
comprimento (cm)
Altura (cm)
Escolaridade
Porta de entrada
X
X
x
Balcão
X
X
87
Quadro 7 – medições na escolaridade.
Na biblioteca foi observado a existência de piso tátil e rampa de acesso até a porta detectora de livros. E por trás do balcão de empréstimo existe uma rampa que permite acesso a área das estantes.
Biblioteca
largura (cm)
comprimento (cm)
Altura (cm)
Porta Principal
230
X
X
Detector
90
X
x
Balcão de atendimento
X
X
130
Mesa para consulta
X
X
75
Mesa coletiva
X
X
75
Bancada individual
26
x
52
Quadro 8 – medições na biblioteca.

Nos banheiros não havia sinalização internacional de acesso e foram realizadas as seguintes medições para banheiro feminino (quadro 9) e masculino (quadro 10), respectivamente.
Banheiro Feminino
largura (cm)
comprimento (cm)
altura (cm)
porta de entrada principal
106
X
X
porta específica
108
X
x
Chão / pia
X
x
80
Cabine específica
150
220
x
Quadro 9 – medições no banheiro feminino.
Colunas1
largura (cm)
comprimento (cm)
altura (cm)
Banheiro Masculino
porta de entrada principal
93
X
X
porta específica
124
X
X
Barras de apoio
X
x
76
Chão / pia
X
x
85
Cabine específica
150
224
x
Quadro 10 – medições no banheiro masculino.
No estacionamento havia sinalização vertical internacional de acesso, e também sinalização horizontal. As análises feitas no estacionamento forneceram os seguintes dados (Quadro 11):
Estacionamento
largura (cm)
comprimento (cm)
altura (cm)
Rampa
X
X
184
Rampa de acesso ao centro
152
x
x
Orelhão
X
x
157
Quadro 11 – medições no estacionamento.

Discussão
As entrevistas foram feitas com quatro pessoas, cujas identidades não poderão ser reveladas, adotando-se pseudônimos para identificação das mesmas. Por isso não foi possível realizar filmagem, fotografias e gravações de áudios com os entrevistados como havia sido proposto no trabalho.  
Com os resultados obtidos a cerca das estruturas físicas sob o olhar dos entrevistados, fez-se notar o quanto a comunidade acadêmica deixa passar problemas que acabam afetando não somente deficientes como pessoas normais também, além de perceber o quão unidos são os deficientes, no que diz respeito a preocupação com o outro, ao citar estruturas, que muitas vezes nem utilizam, mas que o outro precisa.
A pessoa A é estudante de pedagogia, cadeirante e relatou a dificuldade que enfrenta ao deslocar-se pelos centros, mostrando que apesar da Universidade possuir estruturas de acessibilidade, estas nem sempre cumprem a Norma da ABNT.
A pessoa B é mãe de uma criança cadeirante, e relatou que não enfrenta muitas dificuldades no seu trajeto, mas que existem vários pontos que poderiam ser melhorados, para facilitar, de fato, a locomoção de pessoas deficientes nos centros.
A pessoa C é estudante de Marketing na Faculdade Universo, mas frequenta o Núcleo de Educação Física e Desportos da UFPE, de onde é atleta paraolímpico, recebendo bolsa Atleta pela Instituição Federal. Passou a ser deficiente por um acidente de moto, no qual perdeu quase totalmente sua visão, podendo enxergar apenas letras muito grandes, numa distancia mínima de seus olhos. Após o trauma de perder a visão, vivenciou o péssimo momento do abandono familiar, por questões religiosas. Já entrou em depressão, tentou suicidar-se durante uma madrugada, mas foi impedido e graças a uma assistente social, que lhe mostrou o caminho dos esportes, hoje é atleta, já ganhou medalha de ouro e vive um dia de cada vez, buscando tranquilidade e se adaptando as dificuldades. Com o acidente teve seu olfato e audição ampliados, podendo ouvir até 6 metros de distância, e sentir o cheiro de pessoas que conhece a 15 metros. Isto lhe trouxe uma vantagem, perceber quem se aproxima, e uma desvantagem, ouve muito bem, e muitas vezes o que não quer, por isso anda sempre com um som alto para mascarar as piadas e comentários ofensivos que ouve diariamente a respeito de sua deficiência. Afora isto, com o estímulo que encontrou nos esportes, ainda enfrenta dificuldades para realizar seus exercícios físicos, pois segundo esta pessoa, a academia que frequenta encontra-se abandonada, a piscina é precária, tendo apenas uma bomba, que pode parar de funcionar a qualquer momento, dificultando ainda mais sua prática de exercícios. Além das áreas alagadas com a chuva, que dificultam seu trajeto e de muitos outros deficientes e pessoas normais frequentadores da mesma academia. Relata também a dificuldade que é nascer vendo e de repente perder a visão em um acidente, exemplifica contando o quão difícil é para ele, dormir acreditando que pode pilotar moto e tudo que antes fazia, e quando acordar perceber o pesadelo que é não enxergar as coisas, esbarrar nos móveis, depender de motoristas de ônibus e funcionários de diferentes empresas e instituições para guiá-lo. Estuda Marketing, é apaixonado por psicologia, mas pretende estudar Direito. Enfim, é um grande exemplo de superação. Ao ser interrogado sobre o que poderia melhorar na universidade, praticamente aponta a necessidade de que as pessoas se importem mais, como por exemplo, os seguranças deveriam oferecer ajuda, e se possível carona; Deveria haver mais compreensão das pessoas para com os deficientes, que muitas vezes têm comportamento agressivo, ele explica que não é fácil ser lembrado o tempo todo de que ele é portador daquela deficiência, ele sabe disso e não precisa de lembretes durante todo o tempo. Os deficientes podem e brincam entre si, se chamam de cegos, aleijados, mas se uma pessoa normal os chama desta forma, os machucam. As mulheres são as mais afetadas principalmente pelo padrão que a mídia estabelece, por isso se tornam mais carentes e são muitas vezes apontadas como promíscuas.

Bibliografia

BATTIBUGLI, T. Política e Ética. Disponível em: . Acesso em: 17 mar. 2012.

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Disponível em: . Acesso em: 25 maio. 2012.

FROTA, T. Arquitetura acessível. Disponível em: < http://thaisfrota.wordpress.com>. Acesso em: 25 maio. 2012.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Manual de acessibilidade espacial para escolas: O direito à escola acessível!. Disponível em: . Acesso em: 25 maio. 2012.

PEÑALOSA, E. UFPE – Mobilidade e Acessibilidade. Disponível em: < http://pedalandoeolhando.blogspot.com.br/2011/08/ufpe-mobilidade-e-acessibilidade.html>. Acesso em: 25 maio. 2012.

PORTAL MEC. Declaração de Salamanca Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 25 maio. 2012.